segunda-feira, 10 de março de 2008

Graça para ser vivida

Outro dia alguém falou pra mim: fulano é uma pessoa sem graça. Sem querer me peguei refletindo tão grave afirmação. Uma pessoa sem graça, sem dúvida, é a própria estagnação e esvaziamento de esperanças. Olhos sem brilho e dia sem sol. Com diz São Pedro, fonte sem águas, nuvens levadas pelo vento (2.º Pedro 2.17). Por mais que alguém esteja auto-comiserado em suas angustias, há uma graça mínima q ue o mantém vivo.

O pastor Paulo Cezar do Grupo Logos retrata numa de suas canções o cuidado cotidiano de Deus para conosco quando diz “ acordar bem cedo e ver o dia a nascer e o mato molhado anunciando o cuidado”. Esse cuidado de Deus em mandar o orvalho diário para regar o vegetal que nos alimenta é uma manifestação espetacular da Graça de Deus. Ele poderia muito bem não se ocupar com esse detalhe, mas sua Maravilhosa Graça nos mostra que cada detalhe de nossa vida é importante para Ele.

É claro que o Calvário reflete a maior manifestação de graça jamais vista em todos os tempos, é o cumprimento de que um menino nos nasceu (Isaías 9.6), é a exteriorização de que um Filho se nos deu. Deus deu. Deu de graça, nada pediu em troca. Nos amou de tal maneira, foi uma graça tão grande que Ele deu o seu melhor. Mas como diz Charles Colson, o Evangelho vai muito além de João 3.16, além das nossas devoções pessoais, além das atividades na igreja. É algo pra ser vivido. Se nós cristãos não vivermos essa graça, ninguém mais vive.

Como vivemos essa graça? Não falo aqui da teologização do tema, mas de aspectos práticos. Por exemplo, num de nossos cultos de Segunda-feira, o templo estava superlotado aí uma visitante viu um lugar vazio e sentou. Minutos depois chega uma irmã e diz “pode levantar daí que esse lugar é meu”. Notei que havia muito fervor naquela irmã, mas pouca graça. O mesmo se diga quando no bairro onde moramos nos furtamos de ajudar a comunidade a resolver um problema em comum. Nosso atitude voluntária é o exercício da graça prática que pode criar espaços para comunicar uma graça maior ao não-cristão. Essa graça se espelha numa atitude amor para com os inimigos.

Um dos testes para saber se vivemos a graça é saber viver em unidade na diversidade. Muitos cristãos nominalmente nascidos de novo, têm dificuldade de conviver com quem tem um ponto de vista diferente do seu. A intolerância com os irmãos é inversamente proporcional à graça prática. Devemos irradiar graça para alguém ainda que este sirva a Deus de maneira diferente da nossa, pois a ótica de Deus é acima da nossa miopia.

Temos a tendência de valorizar os defeitos daquelas pessoas achamos ser sem graça. Criamos cercas e mecanismo de afastamento a ponto de não comungarmos as mesmas amizades e os mesmo lugares e sabores. De repente até achamos que o nosso “Deus não é o mesmo do irmão sem graça”. Ignoramos nesse momento o conceito de Corpo. As nossas convicções acrescida da pouca graça que carregamos nos faz ignorar que Jesus também morreu pelo nosso “irmão sem graça”. Ao invés de valorizar os defeitos, Deus os minimiza. Davi foi preciso quando diz o Senhor não nos tratou segundo as nossas iniqüidades (Salmo 103.10), ou seja ele no deu graça, apesar de nossos erros, de nossa chatice, de nossos gostos tão diferentes.

Devemos ter a bondade de prontidão. Dispostos sempre a ajudar, tendo em nós a benignidade para encarar à todos sem discriminação. O verdadeiro amor não suspeita mal. Um coração alcançado pela Graça Salvadora deve mostrar sua vida nova vivendo a graça em seus aspectos práticos. Benignidade é o inverso da malícia. É a capacidade de viver intensamente querendo e praticando o bem. É a indisposição para a malícia, para a inveja e para a maledicência. É o coração aberto para aceitar os mais fracos.

Os filhos de Zebedeu queriam queimar uma aldeia de samaritanos porque não quiseram recebê-los. Jesus, porém, foi absolutamente contrário a essa idéia. Lembro de um irmão que ao ser demitido de uma empresa amaldiçoou a mesma diante de sua portaria numa atitude sem graça. Conheci outro que disse: toma cuidado comigo, sou “servo de Deus”. Ora o verdadeiro servo não inspira ameaças. A graça nos faz dar pão ao soldado do outro exército.

Não somos grandes servos de Deus, somos servos de um grande Deus. Nesses tempos de marketing pessoal onde a auto-promoção está em alta, a humildade pregada pelo Cristianismo parece estar fora de moda. Atitudes soberbas promovem o “eu” no lugar no “nós”, promovem a carne no lugar de Cristo. Esse problema acometia aos filipenses, aí São Paulo disse para cada um considerar os outros superiores a si mesmos. Que nada fosse feito para autopromoção. Hoje ele diria faça o seu site pessoal mas não por vanglória, não promova a si mesmo, promova a humildade. Façam um site contra a soberba e a auto-promoção. O que mais me admira é que Deus resiste aos soberbos. Aos humildes, porém, ele dá graça. Então a humildade é requisito para viver a graça.

Nossas atitudes devem ser benignas para com quem pensa e age contra nossa maneira de ser. Tanto para com cristãos ou não cristãos. A pergunta qual a sua religião ou qual a sua igreja, perde sentido diante da vida em graça. Nossas atitudes falarão mais altos que os nossos dogmas. A graça nos ensina a abraçar os diferentes. Não tenhamos um amor fingido. Se teu inimigo tiver fome, da-lhe de comer (Romanos 12.9,20). Chame o aquela pessoa chata para um café. Chame o “sem graça” para um passeio. Gaste tempo praticando a graça, porque a graça é para ser vivida.

Tesouros Esquecidos

Ao dizer que seu Reino não é deste mundo o Senhor Jesus Cristo separou os valores eternos dos valores egoístas e passageiros. Mas porque nós como humanos buscamos tanto essa aceitação e promoção, quando nosso Mestre ensinou que devemos renunciar?

O Senhor nos ensinou algo sobre valores que nunca devemos esquecer (Mateus 6.19,20). Os tesouros que se juntam na terra não são apenas dinheiro e bens materiais. Nessa corrida estão a fama e a auto-promoção. Esse tipo de tesouro geralmente é precedido pela soberba e pela vaidade. Em nada acrescenta na vida espiritual. Ao contrário, aumenta a resistência à real intenção do Espírito. Os tesouros que realmente valem estão além de nossa cognição, é a riqueza de ter a natureza de Cristo, são tesouros que se guardam na eternidade, mas que corações humildes desfrutam agora. Foi por isso que Frida Vingren certa vez falou: um coração bondoso sim custa dor obter, ser manso e amoroso e calmo em todo ser. Manando nova vida do coração à luz e toda minha lida será só em Jesus!

Já diz uma canção do Logos que resultados não são indicador verdadeiro de aprovação. Às vezes, aparentemente nossa vida vai bem. Temos amigos, dinheiro, saúde, somos queridos, solicitados e nossa mensagem agrada à maioria. Todavia nada disto demonstra aprovação do Alto. O real valor que Jesus nos deu está na Cruz. Temos que ter em nós essa marca da renúncia e da humildade. As pretensões têm que sucumbir ante a glória de Cristo.

Jesus tem nos chamado para estarmos num Plano mais elevado, acima da mediocridade, nas regiões celestiais em Cristo (Efésios 2.6). Nesse plano não há espaço para a soberba. O requisito para chegar nesse lugar, freqüentado por poucos, está no Sermão da Montanha. Nesse lugar estão os mansos, os pobres de espírito, os perseguidos, os que choram. Enfim, estão os infelizes, infelizes aos olhos do mundo. Foi por isso que Yancey parafraseou Cristo dizendo que felizes são os infelizes.

Ajuntar tesouros no Reino dos Céus é transferir toda glória para Cristo. É fugir das honrarias. É viver aprendendo ser humilde de coração. Na humildade não há resistência à graça. A graça é quem garante a comunhão com Deus. Se Deus resiste aos soberbos como estes poderão conhecê-lo?

Conhecer a Deus e desfrutar de sua natureza é o maior tesouro que alguém pode ter. Se alguém o conhece, deve andar como Ele andou. Humildade, amor, mansidão, domínio próprio, benignidade, bondade, alegria, fidelidade, paz, longanimidade, são tesouros esquecidos no mundo de hoje, inclusive entre nós cristãos.

Deus nos chama a um lugar especial, as Regiões Celestiais. Lá entenderemos melhor o valor desses Tesouros Esquecidos.
===========================jossysoares@pesformosos.org

domingo, 9 de março de 2008

O Deus que Procura o homem

Quando o Apostolo Paulo falou para os gregos do Areópago que Deus não está longe, afirmou que o mundo e tudo que nele há são coisas estabelecidas por Deus para que o homem perceba que Deus está perto e se interessa pelo homem.
Essa afirmação soou estranha àquela reunião de homens cultos e curiosos pois eles estavam acostumados a buscar explicações complexas em órbita de um deus distante, impessoal, que não se preocupa com o homem; deuses que exigem que os homens rastejem por eras e eras na busca de uma evolução espiritual inexistente.
Ao contrário de todas as religiões da terra, o Cristianismo apresenta um Deus misericordioso que procura o homem e se importa co ele. Um Deus que desceu em busca da humanidade. Um Deus dinâmico, amoroso, simples, manso e humilde de coração que clama: vinde a mim os cansados e oprimidos e eu vos aliviarei (Mateus 11.28).
Enquanto todos os sistemas filosóficos e religiosos mostram o homem vagueando em busca da divindade, o Cristianismo mostra Deus procurando o homem. As religiões ensinam o homem procurar Deus tentando subir a um estágio elevado de espiritualidade através de penitências, sofrimentos, carmas, pseudo-reencarnações e outras tragédias do cansaço inútil. O Cristianismo traz o que há de mais sublime na revelação de Deus ao homem ao afirmar que o Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória como a glória do Unigênito do Pai cheio de graça de verdade (João 1.14). Essa é a maior demonstração de amor jamais vista. A Divindade se fazer carne! Deus desceu ao mundo para se tornar um de nós. O amor de Deus pelo homem é tamanho que ele se tornou homem também, deixando toda sua glória para vir a este mundo sofrer os mesmos dramas que atingem o homem, principalmente os pobres. Jesus provou de nossa miséria humana, de nossa pobreza, de nossas frustrações e decepções. Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados (Hebreus 1.17,18). Essa demonstração de amor de Deus por nós é a manifestação da graça. A graça é o grande diferencial. Ela só existe no Cristianismo.
A necessidade do homem de Deus é premente. Todos pecaram e estão destituídos da presença de Deus. Todos se tornaram inúteis. O homem não é só carne, ele também é espírito. A morte não significa o fim, mas o começo de uma realidade espiritual que o homem não pode evitar. Se partir sem Deus estará para sempre perdido. Essa insegurança leva o homem a buscar quem o possa salvar. Jesus garante que aquele que nele crer tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas passou da morte par a vida (João 5.24). Isto é salvação. Esta salvação só foi possível porque Deus amou o mundo, Deus procurou o homem, Deus se fez carne e habitou entre nós, mas ainda: Deus deu a vida por nós.
A morte espiritual, resultado do pecado, é inerente a todos os homens. Por um homem entrou o pecado no mudo e pelo pecado a morte, porque todos pecaram (Romanos. 5.12). Pela graça de Deus, Cristo provou a morte por todos, sofrimento esse traduzido por paixão (Hebreus 2.9). Sem dúvida essa é a maior manifestação de amor de todos os temos. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (João 15.13). Esse amor imensurável, inaudito soa estranho ao mudo da não-graça. Essa simplicidade do cristianismo incomoda pois o religiosismo humano requer soluções mais complicadas, ainda que ineficazes.
Dentre tantos poemas, Paulo Macalão foi feliz ao declarar: Muito além do nosso entendimento, alto mais que todo pensamento, glorioso em seu sublime intento é o amor de Deus, sem par.
Voltando ao Areópago de Atenas, vemos Paulo afirmando que o Deus desconhecido dos filósofos é o Deus que fez o universo e tudo que nele há. Um Deus tão grande em majestade, glória e poder que não pode habitar em templos feitos por mãos humanas (Atos 17.24/27). Mas esse mesmo Deus procura o homem colocando-se bem perto dele para que o homem, tateando, possa encontrá-lO. Deus se coloca ao lado do homem e diz: me toque e você será salvo. Como diz antigo Negro Spiritual: Se isto não for amor o oceano secou, não há estrelas no céu, as andorinhas não voam. Se isto não for amor o céu não é real. Tudo perde o valor se isto não for amor.
Este mesmo Deus determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio de Jesus Cristo, o autor da Salvação. Todavia, Deus não leva em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todos os lugares se arrependam (Atos17.30). Tal como fez com o primeiro homem, no Éden, Deus pergunta: onde estás?

sábado, 1 de março de 2008

Nova Era. Feitiçaria em alto nível

As supostas estruturas psíquicas chamadas “chakras” tem mais a ver com o ocultismo oriental do que com ciência. Os “médicos” new ages afirmam que se utilizam dessas estruturas para obter curas diversas nos seus pacientes.

Conceitos de Integração da Saúde Física, Mental e Transpessoal estão sendo colocados como verdade, como uma verdadeira epidemia para a sociedade como se fosse uma verdade comprovada pela ciência. Nesta luta em divulgar o pensamento oriental, sobre vivência holística podemos ver uma verdadeira “rede” de organizações governamentais e não governamentais. Há toda uma influência personificada e curiosamente interligada por trás dessa forma de pensar. As coincidências são estranhas, senão vejamos.
Classifico a tendenciosa transigência da atual sociedade em promover o clímax do antropocentrismo, o homem no centro, o homem-deus, fundido com o meio, rastejante em busca do equilíbrio de tentativa de impor uma ordem espiritual contrária ao cristianismo bíblico. Em suma, a comprovação de que não somente as religiões e grupos de estudos assumidamente esotéricos estão na crista da onda mística, mas nesta estão entrando de cabeça as universidades, as clínicas médicas, as empresas privadas, e as empresas públicas, tipo Sebrae, que funcionam com dinheiro de laicos e teístas. Nessa imensa corrente mística pra frente estão também presentes o “moço do horóscopo”, ”a mulher da bola de cristal”, o “zé da macumba”, as “mães dinah’s” da vida e o inconfundível “ligue-djá”, aquele loiro que arranca 5 milhões de dólares por mês de incautos brasileiros.
Papel aceita tudo, inclusive eventos com nome científico e conteúdo ocultista. Todavia é necessário frisar que nem tudo o que será falado no evento do Sebrae/Aleph será estritamente ocultista, até porque seria muito comprometedor para um órgão de caráter público. Mas é importante frisar que conceitos de Esoterismo, Nova Era, Reiki, Bionergia, Astrologia, Neurolinguística, Medicina Holística, etc., vão, inicialmente, de braços dados com a ciência até ali na frente, quando viram a esquina, suas teorias não encontram respaldo científico para subsistirem, então apelam para o ocultismo, iniciação luciférica, terapias de vidas passadas, magias, horóscopos e o sombrio terreno da Nova Espiritualidade do Século.

O “EU” e a Nova Era

Mais um final de milênio desponta e o misticismo vem mais forte do que nunca. É muito comum escutar expressões do tipo “auto conhecimento, auto-estima, auto-ajuda, auto cura, etc. O prefixo “auto” é colocado para identificar a independência do homem e sua mais cobiçada “descoberta”: o homem também é deus. Esta é decididamente a era do ego, o “eu”, o poder interior, o controle das coisas a partir de si mesmo. É claro que o ser humano deve valorizar-se, afinal de contas ele é a imagem de Deus. Mas colocar-se no lugar do próprio Deus é orgulho fatal do tipo que derrubou a humanidade no Éden. Éden, criação, Deus, Jesus Cristo, Verbo, é exatamente isto que incomoda a Nova Era. John Ankerberg, dedicado pesquisador americano afirma: “o pressuposto básico da terapia de auto ajuda é a suposição de que cada pessoa tem um ‘núcleo divino’, ou ‘eu superior’ que pode ser contatado através de métodos apropriados tais como meditação, visualização, práticas xamanistas, etc.” (Ankerberg, The Facts on Holistic Health). O Cristianismo diz que desde o Éden o homem tem procurado se tornar como Deus, mas sempre tem fracassado. Neste final de milênio, esta seja, talvez, a maior tentativa de todos os tempos do homem ser Deus. Será que vai conseguir?
A Nova Era é um sistema que aglutina pensamentos vários e está presente em todas as atividades humanas. Apesar de várias formas de atuação, seu objetivo é um só: extinguir o Cristianismo. E isto importa em estabelecer uma nova ordem mundial onde valores cristãos são reputados por antiquados. Apesar de no Brasil a Nova Era ainda ser tímida, no mundo seus membros são mais afoitos. Veja a declaração de David Spangler, professor da Universidade de Wisconsin, que escreve no New Age Magazine: “Lúcifer atua dentro de cada um de nós para nos levar à plenitude e, conforme caminhamos para a Nova Era, que é a era da plenitude do homem, cada um de nós, de alguma maneira, é levado a um ponto que chamamos de iniciação luciférica, a porta de entrada pela qual o indivíduo deve passar, se pretender chegar a presença da luz e de sua plenitude. Essa é a iniciação luciférica. É aquela que muitas pessoas hoje, e nos dias futuros, estarão enfrentando, porque ela é uma iniciação à Nova Era.”(David Spangler, Reflections on the Christ, 40/44).

Bioenergia, a “força” da Nova Era

O seriado Guerra nas Estrelas protagoniza bem o mundo da Nova Era. Como os conceitos são relativizados, as forças retratadas em Guerra nas Estrelas são os lados brilhante e sombrio da mesma energia. Deduzindo: Lúcifer no lado brilhante e Satanás no lado sombrio, formam uma só força. Não seria esta a famosa energia vital da Nova Era, a bioenergia anticientífica, que nem de longe submete-se aos conceitos da física quântica ainda que muitos bruxos tentem “orgonizar” tal explicação. Curiosamente George Lucas, o idealizador de Guerra nas Estrelas foi aluno de Joseph Campbell, que disse que dentro dele estava o céu, o inferno e todos os deuses. A escola junguiniana que influencia a psicanálise da Nova Era está no currículum de Joseph Campbell. Dr. Maurice Rawlings, cardiologista do Pentágono afirma: “o inconsciente coletivo de Jung expandiu o conceito freudiano de que a mente humana faz parte do universo. Trata-se do deus dentro do indivíduo e não do Deus Criador. O eu era parte integrante do universo, parte das energias controladas pela força, cuja finalidade era energizar a Nova Era.(...) Se cada um de nós é um deus, existem pelo menos quatro milhões de deuses correndo soltos pela terra, cada um fazendo a sua própria vontade. Sem ninguém para tomar conta, cada um estabeleceria a sua própria verdade.”( Maurice Rawlings, To Hell and Back, Nashville, EUA)
Para a Nova Era o homem tem um poder interior que supre suas necessidades físicas, espirituais e sociais. Este poder pode curá-lo e guiá-lo a uma consciência superior. Tudo que o homem precisa é entrar em equilíbrio com a “energia vital”, que mantém todos os segredos da vida e do cosmo. Assim, desenvolvendo sua auto-estima, “religando-se” a tal bioenergia, o homem se torna um deus. Ora, se o homem pode tudo, porque ele precisaria de um Deus Criador? ou muito menos de se Filho Jesus Cristo? Entretanto, como não pode a Nova Era assustar os incautos no Ocidente Cristão, tenta-se apequenar a Cristo, traduzindo-o como um “espírito de luz”, e não como a “Luz do Mundo”, como “espírito evoluído” e não como o “Verbo que se fez carne”. A Nova Era apresenta um Jesus que não é o da Bíblia, pois o Jesus da Bíblia é o Salvador que garante a liberdade total sem precisar de vedas, avatares, mantras, terapias de vidas passadas, etc. O Jesus da Bíblia define a vida do homem a partir do presente e não com base em traumas do passado. Jesus Cristo garante fazer tudo novo para o homem sem precisar ir em busca de sofrimentos e traumas no passado (2.º Coríntios 5.17).
A bioenergia, conceito coqueluche dos novos feiticeiros, nunca foi provada cientificamente. Todavia, é a base para a manipulação dos visitantes do submundo new age. É necessário percepção acurada para não confundir conceitos dispares. O comportamento dos campos elétricos do corpo humano submete-se à leis da física. Não se pode buscar num sistema físico analogia incompatível como o sistema espiritual. As supostas estruturas psíquicas chamadas “chakras” tem mais a ver com o ocultismo oriental do que com ciência. Os “médicos” new ages afirmam que se utilizam dessas estruturas para obter curas diversas nos seus pacientes. Provando que se trata de operações espirituais, tal procedimento está intrinsecamente ligado a estados alterados de consciência.

Porque feitiçaria?
As práticas da medicina da Nova Era, ou medicina holística, utilizam conceitos de bioenergia e consciência corporal extraídos do nascedouro do ocultismo oriental. A Terapia Reiki é uma antiga técnica japonesa de manipulação de “energias” místicas redescoberta pelo Dr. Mikaousui em 1800. A medicina ayurvédica se apóia numa abordagem hindu do corpo e da vida em geral. Sua dependência do hinduismo a torna atraente para muitos terapeutas da Nova Era. A crença na suposta forma latente de energia adormecida kundalini (do sâncrito enrolado) que através da ioga desperta a sai da base da coluna dorsal subindo e ativando os pontos chakras guiando a pessoa ao céu nirvânico, está profundamente comprometida com o paganismo. As serpentes sempre estiveram ligadas ao ocultismo oriental. Buda sentou sobre uma serpente quando escapou duma grande inundação. Os deuses Vishnu, Brahma, e Shiva a trindade do hiduismo têm ligações com serpentes. Shiva o deus da destruição, do hinduismo é conhecido como o “deus das forças” e porta o Rei-Serpente (Bhuja-gendra) no pescoço e aos conceitos new ages.
A Nova Era criou novos termos para perpetuar a feitiçaria em nossa sociedade. Advinhadores são conhecidos como futuristas, possessão demoníaca é traduzida por canalização ou viagem astral, as antigas bolas de cristais deram lugar a pequenos cristais, meditação substituiu auto hipnose, etc. Além disso, os meios de comunicação há muito se filiaram à corrente mística promovendo a Nova Era, sendo vetado outras visões sobre os fenômenos apreciados em suas programações.
Poderíamos provar a falácia da psicologia transpessoal que é um embuste para que a meditação da Nova Era seja ensinada em congressos e nos currículos universitários. Um exemplo claro do grande embuste oculto é a história de Johana Michaelsen, em seu livro A face atraente do mal, editora Candeia. Outro depoimento marcante é do ex-sacerdote brâmane Rabi R. Maharaj, em seu livro Morte de um Guru, editora Vida Nova.
Moisés escreveu: Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha [praticante de magia negra], nem advinhador [cartomante, leitura de mãos], nem prognosticador [médiuns, paranormais, astrólogos], nem agoureiro [hipnotizador, superticiosos], nem feiticeiro [seguidores de satanás, adeptos de culto afro], nem encantador [os que usam tábuas de Ouija, cartas de Tarô, I Ching, pêndulos, psicografias, cristais, talismãs], nem necromante [os que invocam os mortos ou os guias espirituais, ioga, percepção extra sensorial, controle da mente e fenômenos psíquicos], nem mágicos [praticante de ocultismo, bruxos], nem quem conulte os mortos [por meio de sessões espíritas]; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor teu Deus; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança de diante de ti. (Deuteronômio 18.10-12- compilador: Maurice Rawlings) Apesar da parapsicologia tentar explicar esses fenômenos, sempre haverá um momento que o apelo ao sobrenatural é indispensável, e reinos espirituais existe apenas dois: o de Deus, que condena aquelas práticas, e o reino de Satanás.
De forma geral a sociedade está como que seduzida pelo ocultismo oriental deixando que tais terapias tomem conta de nosso mundo, sem nenhum questionamento. A única explicação que concebo é a da Bíblia que fala de um sentimento anticristão no final dos tempos e uma apostasia generalizada, onde os homens deixariam a verdade e voltariam para as fábulas. Isto não é de se admirar pois já tem gente dizendo que acredita em duende.

________________________________________________________________
Fonte consultada:
1 - Eles viram o inferno - Maurice Rawllings - Multiletra
2 - Os fatos sobre saúde holística e a nova medicina - Weldon e Ankerberg - Chamada da Meia Noite
3 - Entendendo o Oculto - Josh McDowell - Candeia


Publicado no jornal A Gazeta em 1999.

Conservador, mas não legalista.

Não podemos negar que, no esmerado zelo para manter os padrões santos da Igreja frente a ameaça mundana que bate à nossa porta, muitos dos nossos tem aberto as portas ao legalismo e negligenciado a graça. A graça é a manifestação do amor de Deus. É doutrina eterna (1.º Co. 13.13; Tt. 2.11). Este o grande diferencial do Cristianismo das religiões deste mundo.

A luta pela preservação dos marcos antigos tem respaldo bíblico (Dt. 19.14) , mas muitos tem abusado desse respaldo para criar preceitos além da Bíblia. Pior: para supervalorizar a tradição em detrimento da graça.

Sou assembleano desde o berço. Aprendi na infância a diferença básica entre doutrina e costume . Enquanto aquela é eterna e universal, este é temporal e regional. Aprendi também que uma boa doutrina gera um bom costume. Este é o abecedário que tem marcado a característica de nossa gloriosa Igreja ao longo desses 90 anos.

A Doutrina Bíblica é sistêmica. Não é pretextual. Não se pode pegar uma citação bíblica de uma carta paulina e aplicá-la como doutrina, sem estabelecer uma relação de tal citação com toda a Bíblia. Por exemplo, a expiação é uma Doutrina porque, uma vez confrontada ao longo da Bíblia, vamos verificar que ela encontra respaldo com o sacrifício que Deus fez para vestir o homem e a mulher (Gn. 3.21), com o Cordeiro que Deus providenciou para substituir Isaque (Gn. 22.8,13), com o Sistema Levítico (Lv. 16) e finalmente com a Cruz de Cristo (Jo. 1.29; Rm. 3.24). Se determinada recomendação não é compatível com Sistema Bíblico, não é doutrina. Poderá ser pretexto ou, no máximo, costume.

A observação sectária de costumes sem a compreensão e aplicação da graça e do amor é inútil. Pasmem! mas tal deslize é consuetudinário em nosso meio. Essa visão equivocada é tão viva entre nós que invertemos a ordem das coisas. Por exemplo, quando falamos da tríplice constituição do homem, ao invés de falarmos espírito, alma e corpo, falamos corpo, alma e espírito. Isto é uma demonstração clara de que valorizamos excessivamente o exterior do copo. A santificação exigida em 1.º Ts. 5.23 começa no espírito e prossegue até o corpo. Isto indica que a obra do Espírito começa realmente no interior e não acontece sempre simultaneamente na alma e no Corpo. A mudança exterior antes da mudança interior é anomalia religiosa, não é santificação.

A obra do Espírito na vida da pessoa que se entrega a Cristo é perene. Temos facilidade de fazer juízo de valor sobre determinado irmão porque ele não se adequa aos nossos estereótipos clericais e não vemos que o Espírito Santo se move em seu interior. Tentamos criar limitações à graça de Deus com prerrogativas não-bíblicas, pois só somos ‘espirituais’ para observar o exterior. Se este estiver de acordo com o que pensamos, tudo bem. Alguém pode dizer que o exterior reflete o interior, mas não essa visão que Jesus teve dos fariseus ao chamá-los de Supulcros caiados (Mt. 23.27). Nem sempre o exterior reflete o interior. Jesus não quer somente o coração, como dizem os liberais. Ele nos quer por inteiros. Mas não adianta nada Ter um exterior “enquadrado” e Ter um interior sem graça e amor.

Legalismo no sentido literal é o apego à letra, das proibições impostas pela norma. Os legalistas acham são salvos, por esforço próprio, porque deixaram de fazer isto, de tocar naquilo de não vestir aquiloutro ou de usar o cabelo dessa ou daquela forma, e assim minimizam a graça. Alguém preceitua que tal comportamento é a diferença entre o justo e o ímpio, mas a Bíblia diverge dizendo claramente que a diferença entre o justo e o ímpio é que enquanto este pratica obras da carne, aquele produz o Fruto do Espírito: amor, gozo, paz, longanimidade, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl. 5.22). Este é o verdadeiro sinal do salvo. O legalista é capaz de deprezar alguém simplesmente por não está ‘enquadrado’ em seu sistema, não obstante ter esse alguém as características maravilhosas do Fruto do Espírito. Assim, comprovasse quão mortífero é o caldo do legalismo, como diz Malcolm Smith.

Basicamente as disciplinas legalistas se baseiam no exterior. Você já viu alguém ser discipinado por inimizade? por maledicência? por inveja?, por facções grupinhos na igreja? Alguém já foi cortado da comunhão porque não ama a seu irmão? Agora tenho certeza que você conhece pelo menos um caso em que uma pessoa foi disciplinada por uma conduta que jamais seria motivo de Jesus discipliná-la. Ah mais isto é Jesus! Mas não é a ele que dizemos imitar?

O legalismo deixa de praticar determinada conduta para obter méritos diante de Deus. O homem espiritual deixa de praticar a mesma conduta para agradar a Deus. O legalista jamais pode ser espiritual, pois no seu íntimo pensa em seus esforços como mecanismo de se chegar a Deus. O homem espiritual reconhece sua fraqueza e inutilidade, sabe que só pode chegar a Deus por causa da Graça. Philip Yancey conceituou bem esse aspecto: “Não há nada que eu possa fazer para Deus me amar mais. Não há nada que eu possa fazer para Deus me amar menos”. Mas o legalista insiste: “eu tenho que pagar o preço”. Como diz o irmão Francisco Daniel, o espiritual prega a “Doutrina” (conteúdo bíblico que produz vida), o legalista prega a “Dotrina”, (preceitos baseados no exterior).

O homem espiritual preocupado com a pressão do mundo à porta da Igreja, resiste contra o mundanismo e resiste na fé, pregando a Palavra e a mudança interior, para que, produzindo o Fruto, o cristão possa dizer não àqueles que querem converter a graça em dissolução. A ação desse homem é pelo Espírito. Este é o conservador.

De pronto rejeito o liberalismo, mas quero dizer que o cristão autêntico é conservador e espiritual. O legalista é apenas conservador, dizima a hortelã, o endro e o cominho, mas esquece a justiça, a misericórdia e a fé (Mt. 23.23). Sejamos conservadores, mas nunca legalistas.

Estaríamos negligenciando nossa vocação?

Há quase dois mil anos o nosso amado Senhor Jesus Cristo fez um convite para desafiarmos o mundo. Ele disse: vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens! (Mateus 4.19 ). Hoje, no crepúsculo do século XX, cabe a nos refletirmos se estamos de fato ou não empenhados em cumprir esse desafio, e mais ainda se estamos alcançando os resultados esperados.
O Cristianismo proposto por Jesus Cristo não consistia em um amontoado de regras e ritos. Não era um sistema de crenças e praticas cansativas, que só visavam o exterior. Muito menos o Cristianismo tinha objetivo de propor um sistema de partidarismo ideológico onde os vários seguimentos competiam, as vezes até de forma hostil, entre si para crescer e aparecer como o maior grupo, denominação, etc.
Ao contrário de tudo isto, o Cristianismo propunha ao mundo uma melhor esperança (Hebreus 7.19), uma vida dinâmica cheia de fé, obras, santidade e amor. Todos os conceitos da época caíram literalmente diante da superioridade do Cristianismo, que trazia ao mundo a concepção da justificação pela fé sem as obras da lei (Romanos 3.28). Jesus Cristo, de uma forma impressionante, trazia ao mundo morto a vida plena. Contrastava o legalismo do farisaísmo com a misericórdia, a exploração do governo da época com o amor ao próximo, as trevas tenebrosas do paganismo com a verdadeira luz quem vem ao mundo, a fome da multidão com a abundância de pão, a tempestade com a bonança, a condenação com a libertação, a morte com a vida, o amor próprio com a renuncia, a gloria humana com a submissão a Deus. Como falou o Profeta Isaias, ele veio para ser luz aos que estavam em trevas, liberdade aos presos, e apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia do Senhor (Isaías 61.1 e ).
Com a expressão "... vos farei pescadores de homens", Jesus deixou claro que a humanidade precisava ser pescada, resgatada da sua vã maneira de viver. Isto mostra como Deus vê o homem submergido nas águas turvas do pecado, afogando-se sem esperança. Diante desse quadro Jesus Cristo resolveu passar sua experiência para seus discípulos ensinando-os a pescar almas. O ensino de Jesus consistia em transformar crentes em discípulos. Jesus estava tão interessados que seus discípulos fossem peritos em teologia ou doutrina quanto que suas vidas fossem realmente a evidencia do que se aprendia nas letras. Seus ensinos consistia em pratica, demonstração do amor de Deus em todos os sentidos, ate mesmo para com os inimigos. Outra vez, depois de seus discípulos terem acompanhado toda a sua trajetória, Ele falou: "Ide por todo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura!" (Marcos 16.16). Pois ele era sabedor de que somente o Evangelho, a Boa Nova, poderia dar vida ao mundo acabado e reconciliá-lo com Deus.
Jesus Cristo não fez restrição quando determinado grupo diferente de discípulos pregava e expulsava demônios em seu nome, apesar das reclamações dos discípulos. Tão somente ele falou que quem não era contra era a favor, quem não espalhava, ajuntava. Notamos que ele não perdeu seu tempo precioso de fazer sua missão para discutir questões de jurisdição eclesiástica. Seus ensinamentos não concordavam que a igreja X prepara-se um plano para se contrapor a igreja Y, sua irmã, tão somente por questões políticas.
O pecador cotinua afogando-se no mar turvo do pecado enquanto lá na praia os pescadores que ainda não aprenderam a lição de Jesus continuam a brigar entre si, indiferente ao clamor dos que perecem, fazendo a equipe de salvamento perder forcas e mostrar-se incapaz de resolver o problemas das vitimas do pecado. Estaria o dono da companhia de salvamento satisfeito com esta situação?
Quando analisamos a frase de Jesus, "ide por todo o mundo", vemos que a Igreja tem a responsabilidade de conquistar o mundo. Ao invés de perdermos tempo com nugacidades, pieguices e questões irrelevantes, devemos aplicar estratégias de conquistar o mundo. As almas estão ao redor de nos esperando o socorro, enquanto estamos presos nos embaraços e em falta para com a nossa maior vocação que e de ganhar almas. E quase inacreditável, devido seu grau de inadimissibilidade, mas ha igrejas locais ou regionais que ainda não tem um plano de evangelização definido, nelas não ha a menor perspectiva de como se vê hoje a necessidade de usar diferentes métodos de evangelismo face a velocidade de evolução do mundo. Enviar missionários seria inovação nociva para algumas lideranças nessas igrejas. Interessante e que ha recursos para tudo, carros, casas, etc., mas quando se fala de evangelismo, missões e obra social, o dinheiro desaparece. Diz a Bíblia "digno e o trabalhador do seu salário" (Mateus 10.10) e ainda "e dando que se recebe", por mais que uma igreja não tenha recursos quando ela investe em missões e evagelismo o Senhor abre as janelas do céu e esta igreja passa a ser uma igreja onde recursos jorram como a fonte de um grande rio. Não e de se admirar que já existe hoje uma cobrança por parte da sociedade e de setores políticos, pois determinadas igrejas tem patrimônios invejáveis, e não tem um obra de assistência social pelo menos para atender a comunidade que lhe pertence. Existem ate edifícios sem nenhuma utilidade, enquanto há tanta carência de escolas, postos médicos e moradia. Será que tais lideres sabem o que e depender do atual sistemas de saúde de nosso pais? a esses diz a Escritura em Provérbios: "Procura saber do estado das tuas ovelhas". Estaria a igreja cumprindo sua missão abrindo as portas de seus templos três a cinco vezes apenas por semana em intervalos inferiores a duas horas enquanto ha milhares de pessoas necessitando de libertação, cura e outros cuidados? Estaria sendo o templo um aprisco permanente ou um abrigo temporário? E o que falar de determinados templos e gabinetes onde o acesso e quase impossível a pessoas comuns como acontece nos grandes centros? Seria o esse ministério agentes de vida ou executivos de uma grande empresa da fé racional?
E diante de um quadro como este que perguntamos se estamos ou não negligenciando a nossa vocação.
Mas agora pergunto: será que realmente os pescadores aprenderam a lição que Jesus Cristo ensinou? e se não aprenderam porque não o procuram para receber uma aula de reforço? Será que a fama e o "status" evangélico os impedem de recomeçar?
Há hoje na Igreja uma multidão de pessoas comuns, crentes cheios do Espirito Santo que estão tendo profundas visões de como expandir a Obra do Senhor, porem as vezes são impedidos pôr seus superiores devidos um leve temor que estes tem de serem superados e esquecidos. Para estes pergunto: Onde esta a renovação do Espirito Santo em vossas vidas? Seriam as aspirações pessoais e as considerações ministeriais mais importante do que o Plano de Deus para com sua Obra? Estariam os protocolos eclesiásticos acima da urgente necessidade de renovação e alcance do mundo perdido? Particularmente acreditamos que o grande poder do Senhor há de manifestar nesses últimos dias e muitos verão que Deus fará verdadeiramente nos compreendermos que operando Ele, quem impedira?
E evidente que devemos pensar na Igreja do Senhor com um Reino uno e poderosíssimo, pois reino dividido contra si mesmo não sub-existe, segundo o próprio Senhor. Não quero aqui justificar que a Igreja de Jesus deva se misturar com denominações que já perderam de vista a santidade, a pureza, os prodígios, os milagres e uma vida piamente aos pés do Senhor. Nem tampouco proponho aceitação dos rebeldes dentro do aprisco, sem um verdadeiro arrependimento e mudança de vida. Combato aqui a atitude de muitos que criam preceitos sem fundamento bíblico para exercer dominação sobre o povo de Deus, levando-o a ter uma vida estéril, como verdadeiros robôs programáveis, sem contemplar a plenitude da liberdade
que e o Cristianismo proposto por Jesus Cristo. Pecamos ao Senhor que mande Obreiros com visão para sua Seara e que renove a visão dos que estão precisando.
_____________________________________
Publicado no Jornal Mensageiro da Paz em 1996

Jesus vindo pessoalmente nos visitar

Imagine se Jesus Cristo viesse passar uns dias conosco aqui na terra, mesmo em corpo glorificado, mas em carne e osso tal qual se apresentou a Tomé!

Primeiramente ficaríamos felizes e orgulhosos por poder levantar estandartes, gritar a aclamá-lo como o Rei da Glória. Quem sabe alguém iria vender adesivos do tipo "100% Jesus", ou "Jesus entre nós", "Falei com Jesus hoje", etc.

A mídia poderia convidá-lo para entrevistas e ouvir seu conceito sobre o que hoje chamamos de Cristianismo.
Com o tempo, muitos poderiam perder um pouco da euforia, diminuir os estandartes, adesivos e camisetas, e buscar outras formas de fazer com que nosso nome ou instituição pudesse tirar 'proveito' da presença física de Jesus, mas sem sucesso.

Provavelmente os dias de euforia dos cristãos nominais e de popularidade Jesus seriam curtos. Logo alguém insinuaria que Ele deveria rever seus conceitos. Pois seu discurso não era uma metamorfose ambulante. Ele continuaria na contra-mão da história chamando as pessoas a serem humildes e verdadeiras.

Ele continuaria a dizer que os verdadeiramente felizes eram os pobres de espírito ao invés daqueles que acham que podem tudo, os mansos ao invés dos soberbos, dos que choram ao invés dos que batem no peito e se julgam um sucesso. Ele continuaria a dizer que habita com o contrito de espírito e que a ninguém despreza.

Jesus não ocuparia tempo com cultos a personalidade nem com iniciativas de promoção do ser humano. Ele continuaria a buscar honrar e glorificar ao Pai acima de qualquer coisa. Ele falaria abertamente que não nos chamou para fazermos sucesso, mas para fazer a vontade do pai. Para sermos agentes de transformação do mundo pelo exemplo que Ele nos deu.

Para surpresa de muitos Jesus continuaria a amar os pecadores, a ir em busca de prostitutas, bêbados, drogados, mendigos e infelizes em geral. Tudo para que sua casa se enchesse. Rejeitados da sociedade atual seriam seu alvo preferido. Como isso nos daria uma severa lição de como nos afastamos de muitas prioridades suas. Ele nunca acharia que já temos crentes demais.

Provavelmente receberia convites para ir a cultos, hoje chamado de reuniões, em salões magníficos de hotéis e centro de eventos, etc. Nesses lugares onde culto é reunião, pregação palestra, Estudo Bíblico Workshop, hino número, pregador, palestrante. Seria também convidado ao que estão chamando de louvor, os espetáculos onde as pessoas vão se divertir, pular, extravasar, gritar da mesma forma dos shows mundanos. Creio que Jesus não se adequaria ao luxo e frieza da marketinzação do evangelho para elite, nem aos espetáculos gospels de promoção dos artistas e diversão das platéias.

Poderíamos nos surpreender ao ver Jesus sentado evangelizando uma "mulher da vida", com a mesma convicção que evangelizaria políticos corruptos ao invés de elogiá-los.

Penso que teria um profundo sentimento de que nada fiz para o engrandecimento de seu Reino, que nada faço para espalhar seu amor e seu bom cheiro. E que a religiosidade talvez deixe um pouco opaca a visão do que realmente é santidade e serviço no Reino.

Jesus faria menção dos pioneiros que deram a vida pelo Evangelho e outros anônimos que continuam a dar sua vida hoje em amor a Jesus nos hospitais, nas prisões, nas residências e porque não dizer nas igrejas que primam por honrá-lo. Provavelmente seu louvor preferido seriam aqueles ultrapassados que foram feito sem pretensão de mercado.

Jesus nos demonstraria com a mesma ênfase das Escrituras que seu Reino não é deste mundo. Compreenderíamos melhor que a herança dos santos na luz não consiste nas coisas materiais.

O CRISTIANISMO NUMA ÉPOCA PÓS-CRISTÃ

Há quase dois mil anos o Senhor Jesus Cristo indagou a seus discípulos se haveria fé na terra por ocasião de sua volta a terra (Lucas 18.8). Mas afinal de que tipo de fé falava o Mestre? Haja vista que de alguma forma nos dias atuais vemos uma grande divulgação dos movimentos de fé no meio evangélico. Será que estamos vivendo realmente um movimento de fé ou da banalização da fé?

Num exame do texto da Bíblia podemos perceber que o que se reserva par aos últimos dias é uma época de apostasia e escassa fé. Logo necessário se torna verificar que tipo de fé está se praticando nos dias atuais, ou se essa fé tem, realmente as marcas da Cruz.

Não pouca vezes o apóstolo Paulo adverte os cristãos sobre a infiltração de heresias, vãs filosofias e falsas ciência em nosso meio: Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1.ª Timóteo 4.1); Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Colossenses 2,8); Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência (1.ª (Timóteo 6. 20).

Todo cristão em dia com sua vida espiritual sabe que estamos vivendo os dias que antecedem a volta de Jesus. E este evento será precedido de sinais e movimentações previstas na Bíblia. Um dos sinais mais evidentes é a preparação do mundo para receber o Anticristo, um líder mundial que dominará os sistemas social, político e econômico das nações.

A filosofia do sistema do anticristo colide com os princípios cristãos. Assim, todos nós com nossa maneira de ser e de pensar nos constituímos resistências à implantação dessa nova ordem mundial que se prepara para ser implantada. Por conseqüência, para o mundo, necessário se torna eliminar toda forma de pensamento cristão para que as pessoa recebam essa nova forma de pensar numa nova sociedade global, sem “preconceitos” ou “discriminações”.

De fato os tempos estão mudando, os costumes estão mudando e a forma de pensar das pessoas também. Sabemo s que o fato social é que informa a produção das leis. Para se ter uma legislação permissiva ao aborto, ao casamento homossexual e outros pontos de afronta ao Cristianismo é necessário preparar as mentes das pessoas, que de alguma forma são informadas por uma visão cristã de mundo, ainda que distorcida pela Igreja Romana e resistem a tamanhas mudanças. Assim, monta-se toda uma estratégia de programas com doses de homossexualismo, traições, promiscuidades, etc., por meio da TV, cinema, teatro, internet, debates sociais e outras mídias para que tais comportamentos sejam encarados como algo normal e socialmente aceitável ou necessário. Num segundo momento tais comportamentos devem ser classificados em minorias que sob a bandeira de direitos humanos, ou melhor, do humanismo, buscam legitimar tais práticas, que receberão proteção e defesa do ordenamento jurídico do país, independente de qual grupo político esteja no poder.

O profeta Daniel falando sobre o domínio do Anticristo falou: “...e cuidará em mudar os tempos e a lei ...” (Daniel 7.25). Mudar os tempo implica em mudanças de padrões de comportamento, visão de mundo, tendências filosóficas e consciência social. Mudar as leis significa transformar as tendências em fatos sociais para promover alterações nas legislações das nações de forma a dar guarida a todo comportamento até então reprovável e tornar cada dia mais difícil a sobrevivência do pensamento cristão e dos autênticos seguidores de Jesus num mundo que então já se considera pós-cristão.

O Rei Davi prevendo tais distorções escreveu: Na verdade, que já os fundamentos se transtornam; que pode fazer o justo? (Salmo 11.3)

Vemos fundamentos imprescindíveis para a vida harmônica em sociedade serem transtornados, vilipendiados, apequenados e condenados sem chance de defesa. A sociedade moderna ignora os valores da família e da reverência. Vivemos numa época em que a irreverência é louvada enquanto que a decência fica em segundo plano. A libertinagem travestida de liberdade está massificando a permissividade de maneira que o correto agora é o errado. Tudo isso em nome de um relativismo inconseqüente onde não existe responsabilidades.

Nesse ambiente ainda há hipócritas falando de ética e contra a violência num momento e promovendo o aborto, e experiências com embriões em outro. Ora, a vida começa na concepção. Se o Direito a vida é Direito Fundamental porque agora vamos fechar os olhos a tamanho crime contra quem não pode se defender? Não podemos ser contra os avanços tecnológicos, mas não podemos ser contra a vida. As pesquisas com células tronco podem ser feitas com células não embrionárias. Enquanto isso, em nome do prazer pelo prazer países como Holanda e Canadá praticam verdadeira violência contra a mente infantil quando autorizam a adoção de crianças por casais homossexuais. Na verdade a luta dos homossexuais pelos seus direitos não legitima a violência psíquica contra a infância e contra a família. No caso do Brasil , tais direitos podem muito bem ser defendidos pelo atual Código Civil através de contratos específicos.

Uma coisa é certa Deus não muda. Nele não há mudança nem sombra de variação Tiago 1.17). Isto porque Ele é perfeito e peremptoriamente completo em si mesmo. Por isso seus preceitos são absolutamente inquestionáveis e o que a Bíblia descreve como pecado sempre será pecado e impróprio para o ser humano.

Sobre o relativismo profetizou Isaías: Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!(Isaías 5.20). Sem dúvida alguma há uma responsabilidade do homem pela inversão de valores atual. A conseqüência virá de diversas formas, seja por fenômenos naturais, sociais ou psico-sociais. É necessário a cada um de nós entedermos que Deus estabeleceu para para-peitos para não cairmos no abismo da inconseqüência.

A EFICÁCIA DE SATANÁS E A NOSSA INDIFERANÇA

Todo cristão sabe que uma das verdades comezinhas da Fé Cristã é que virá ao mundo, no final dos tempos, um líder de um sistema totalmente contrário a Deus e aos princípios cristãos. A Bíblia chama esse ser de o Anticristo. Será ele o protagonista na consumação da história, dos últimos levantes do inimigo e seu império contra Cristo e seu Reino. A Bíblia é bem clara que seu aparecimento estará no contexto da volta de Jesus para ultimar os atos do Plano de Deus para a humanidade.

O Reino de Deus sempre esteve em guerra contra o reino do inimigo. Essa batalha vem se travando ao longo das eras, tendo no Calvário o ponto clímax da garantia da vitória de Jesus contra as hostes da maldade. A expiação dos nossos pecados realizada por Jesus na Cruz é nosso penhor da Salvação e vitória contra toda potestade e força do mal. Todavia o Plano de Deus deve ser executado por nós, os cristãos, levando as boas novas de salvação a toda humanidade, ensinando as colunas mestras da pregação de Jesus: o arrependimento e a remissão de pecados (Lucas 24.37).

O inimigo sabe que seu destino está consolidado no plano da eternidade. Nada mudará a esse respeito. Assim, suas atenções se voltam para tentar aviltar e apequenar o Glorioso Plano de Deus, buscando evitar que mais pessoas adiram a Cristo, ou que os cristãos sejam superficiais, mundanos e apáticos à sua responsabilidade no Reino.

Na reta final da consumação dos tempos, a batalha se torna mais renhida e o inimigo lança mãos de novas táticas com ataques simultâneos em várias frentes, mudando estratégias numa velocidade impressionante, visando surpreender as fileiras cristãs, enquanto estas, muitas vezes, continuam focadas em um só ponto da batalha. A essa atividade intensa de combate contra o Reino da Luz a Bíblia chama de eficácia de satanás (2.º Tessalonicenses 2.9).

O apóstolo João fala sobre o ambiente que antecederá a volta de Jesus. Ele diz que já é a última hora (1.º João 2.18), e como nós sabemos que vem o Anticristo, muitos se têm feito anticristos, isto é, um sentimento anticristão, ofensivo a tudo que se relaciona com Jesus Cristo e seus ensinamentos estará tomando conta da humanidade. Essa atividade se dá de forma organizada com atuação programática. Trata-se de uma rede de atuação cuidadosamente arquitetada pelo inimigo com minúcias para ter um total rendimento. Nesse diapasão vemos que há uma conspiração maligna contra Cristo em todas as atividades humanas, isto inclui artes plástica, música, cinema, teatro, literatura, informática, medicina, pedagogia, agricultura, administração de empresas, psicologia, filosofia, ciências jurídicas, lazer, religiões, esportes, teologia, culinária, enfim, algo preparado com eficácia com a finalidade de enganar. Nosso necessidade de vigilância deve ser multiplicada, como diz Alfredo Henrique da Silva, (CC 162), “ e sem cessar vigia a cada instante, que o inimigo ataca sem parar”.

Nesta reta final de consumação do Plano de Deus para a Humanidade não podemos nos dar ao luxo de ignorar os ardis do inimigo (2.º Coríntios 2.11). Não podemos ficar dentro de nossas quatro paredes apenas cantando hinos de gratidão, alimentando nossa alma enquanto este mundo está em coma enganado pelo mal. Não podemos ignorar que os ardis do inimigo têm causado estragos em nossas fileiras. Temos que ter uma resposta para a tendência desse sistema mundano que tem procurado ultrajar os valores cristãos. Não podemos continuar na periferia da fé discutindo coisas irrelevantes, institucionais, consuetudinárias, enquanto falta a nosso povo ensino sólido da doutrina cristã. Temos perdido muito por falta de um conhecimento maior de Deus e de sua Palavra. Há tesouros insondáveis e disponíveis para os cristãos robustecerem sua alma de forma a ter uma visão de mundo absolutamente superior e eficaz (Efésios 2.7,3.8, Colossenses 1.27).

Precisamos entender melhor o que é Reino de Deus. Que justiça, paz e alegria no Espírito Santo são valores para serem vividos na prática (Romanos 14.17). Temos que vencer a desunião, a desconfiança e o ego. O inimigo tem sido eficaz em atacar um das nossas maiores fortalezas, nossa unidade. Sem unidade não há edificação no corpo de forma integral. Nossas ações poderão ter nacos de eficiência porém os resultados não serão homogêneos. Nossa vitória tem que ser completa.

Nossa visão da batalha espiritual tem que ser acima da mediocridade, entendendo que o inimigo ataca sem parar e de forma sistemática. Seja no aspecto prático da comunhão, seja na teologia, seja no campo das profissões, do conhecimento, da vida familiar ou ministerial.

Não podemos ficar indiferentes nessa batalha contra o inimigo. Não podemos dormir enquanto as raposas e as raposinhas estão danificando nossas vinhas (Cantares 2.15). Que tipo de resposta temos dado à enxurrada de informações maléficas que nossos jovens recebem diariamente nas escolas e faculdades? Que resposta temos dado aos jovens e adolescentes sobre nossos padrões de santidade, amor e comunhão? Poderemos continuar achando que suas mentes não questionam o tipo de cristianismo que praticamos? Nossa participação nessa guerra vai muito mais além do que imaginamos. Estamos lutando contra um estrategista sentenciado, mas não morto ainda.

Amados do Reino de Deus! Nossa batalha se dá nas regiões celestiais. Devemos pensar acima das estratégias do inimigo. Para isto devemos buscar penetrar no âmago da visão do Reino. Deixar coisas rudimentares e questões de baixa indagação. Temos que adequar nossa visão de mundo dentro da visão de Reino.

É necessário conhecer a época em que vivemos. Não podemos viver alienados da realidade e achar que tudo está bem enquanto o sistema mundano tenta nos derrubar a porta. Tal como os filhos de Issacar, temos que conhecer o tempo em que vivemos e a forma de agir (1.º Crônicas 12.32). E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação esta agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. (Romanos 13.11) Para termos êxito nessa batalha é fundamental não ignorar o tempo em que vivemos. Não podemos dormir a respeito dessa guerra.

Deus nos chamou para este bom combate. Sabemos que esse mundo inicia uma fase pós-cristã de modo de viver. Temos que nos fortalecer no Senhor para continuar fazendo diferença. Tendo coragem de ir contra as tendências seculares do liberalismo sexual, de um deus impessoal e cósmico como prega a Nova Era, da relativização da moral e da família. Temos que saber que quem mais está exposto a artilharia dessas idéias são nossa crianças e jovens. Eles estão diuturnamente no lance imprevisto, muitas vezes sem o preparo doutrinário suficiente para reagir e sobreviver a essa onda anticristã.

Não podemos ficar com foco em apenas um aspecto da batalha. Além de sinais e prodígios de mentira, o inimigo é sutil para introduzir na vida da humanidade conceitos dissimulados, mas de grande poder letal. Temos que ficar alertas e concentrar nossas forças e energias no serviço do Mestre, pedindo do Espírito Santo discernimento constante contra as astúcias do inimigo. Além disso, devemos ter coragem para abrir mão de formalismos e acatar as ordens do Senhor sobre como combater nesses últimos dias. Cada cristão tem um posto nessa batalha. Ninguém está dispensado da guerra. Como diz Paulo Macalão (HC 212), Podes tu ficar dormindo, mesmo vacilante, quando atacam outros a Belial?


Jossy Soares é crente. Serve a Jesus em Cuiabá-MT e é integrante da Agência Pés Formosos – jossysoares@pesformosos.org.br